Remarketing: A Técnica Infalível Que Vai Fazer Seu Negócio Decolar
Qual é o objetivo do remarketing? Basicamente, como ele atua? Como criar um negócio online com essa técnica?
O funcionamento do remarketing é simples, mas não se engane. Sem uma estratégia bem definida, ele nada mais é do que spam para os usuários.
Basicamente, ele funciona de forma simples.
Quando um usuário acessa o Google em busca de algum produto, por vezes acaba clicando nos links patrocinados do Google Ads, ao invés de entrar diretamente em alguma loja.
Ao clicar em links patrocinados, o Google Chrome salva os famosos “cookies” no sistema.
Os cookies são marcações sobre os acessos que um usuário tem na internet, possibilitando assim que o Google possa fazer um link entre o conteúdo que um usuário acessa e outro conteúdo que poderá posteriormente servir como remarketing.
Então, vamos supor que um usuário esteja procurando por um par de tênis e acesse um link patrocinado da Nike. A partir daquele momento, o Google salvou cookies relacionados a lojas esportivas ou sapatos.
Ao entrar novamente em algum site ou rede social, automaticamente o Google reenvia anúncios de outras lojas ou produtos semelhantes, a fim de fazer o usuário comprar um novo produto.
Em geral, o período de remarketing não dura mais do que 30 dias, e para que ele aconteça de forma efetiva, basta fazer a configuração no painel do Google Ads, adicionando tags de remarketing.
Portanto, se você quer ser um afiliado digital, é importante estudar a técnica do remarketing também!
Aí entra uma análise mais complexa, que pode ser feita com o Google Analytics. O remarketing será feito com base no perfil do usuário que acessou determinado produto. Assim, você precisaria de dados como:
- Que tipo de produto específico ele procura?
- Qual a faixa de preço que o usuário pode pagar
- Permaneceu mais tempo em qual página?
Como obter um bom resultado com o remarketing no Google Ads?
Você já ouviu aquela velha frase que diz que uma imagem vale mais do que mil palavras?
Essa é a mais pura verdade. Imagens não só podem transmitir uma ideia melhor para um usuário, como atraem visualmente mais do que um texto.
Por isso, você como empreendedor online, deve necessariamente aprender a trabalhar com o remarketing.
Uma primeira dica para obter um bom resultado com o remarketing é criar infográficos para as campanhas.
Além de poder disponibilizar um número maior de dados, é possível concentrar tudo em apenas uma imagem.
Mas, o que mais pode dar resultado, é investir em um plano estratégico de remarketing para convencer pessoas que desistiram de uma compra a comprar o produto. Isso é feito através da análise de compras que não foram concluídas. Basta olhar o carrinho que foi abandonado.
Aí entra uma análise um pouco mais complexa que novamente pode ser feita com base no Google Analytics, para traçar o perfil de cada comprador e descobrir o motivo pelo qual ele desistiu da compra no meio do caminho.
E assim como na conversão de leads, não vale a pena focar em clientes que não representam potencial de compra.
Através dos relatórios, você poderá ver os usuários que visitaram a página, mas nem chegaram a clicar nos produtos.
Portanto, para evitar perda de tempo (e dinheiro) como um afiliado do Hotmart, o ideal é que as campanhas mais agressivas não sejam direcionadas a essas pessoas, mas sim as que já demonstraram um interesse em comprar o produto.
Não que essas outras pessoas não mereçam uma atenção. Mas o melhor é criar outra linha de campanha para essas pessoas e não investir tudo nelas.
O remarketing é indicado para todos os negócios?
Não. Embora o remarketing seja uma estratégia excelente para fazer um negócio decolar, ele não é ideal para qualquer site ou blog. Por quê?
Bom, em primeiro lugar, ele deve ser utilizado como forma de insistir em uma venda. Então se pressupõe que há um mínimo de tráfego no seu site.
Se ele ainda não possui muito tráfego, seria perda de dinheiro e de tempo investir em remarketing.
O ideal é que você crie um número maior de campanhas diárias até que possa gerar um tráfego maior, para aí sim atacar com o remarketing.
Caso você não esteja disposto a criar infográficos ou banners com gráficos, ou até mesmo focar mais na produção de conteúdo, utilizar o remarketing pode não ser a estratégia mais eficiente, também.
Isso não sou eu quem digo. Os dados do Adwords apontam que a maior taxa de compras vem de banners gráficos, e não de textos publicitários. Vale a pena investir um tempo a mais nisso, bem como na produção de conteúdo antes de criar estratégias de remarketing.
Também não é a opção mais indicada para quem quer criar um volume gigantesco de conversão, seja por semana ou por mês. Por quê?
Porque dentro do Google Ads já existem opções de campanhas para gerar um volume maior de visualizações. Entretanto, como elas possuem um alcance limitado, o volume não seria tão grande assim e o custo por cada cliente que converta não seria muito alto também.
Além disso, os usuários que receberem o remarketing de sua campanha já deverão ter conhecimento da sua empresa, loja, blog ou site. Acaba ficando mais fácil para que elas comprem seus produtos ou serviços.
Quais são os tipos de remarketing que existem?
Agora que você já entendeu como funciona a lógica do remarketing, vale ressaltar que não existe apenas um tipo de modelo estratégico para fazer os anúncios.
Na verdade, existem diferentes maneiras de se fazer isso. Abaixo, segue uma relação dos principais tipos e como eles são aplicados.
1- Remarketing Dinâmico
O remarketing dinâmico vai direto ao ponto. Ao invés de fazer uma relação entre os produtos que uma pessoa visitou e outros produtos semelhantes, ele reenvia os anúncios somente daqueles produtos que a pessoa já visitou.
É uma estratégia mais agressiva para convencer uma pessoa a comprar o produto, mas ao mesmo tempo é mais eficaz por dois motivos. O primeiro é que ele empurra um produto para uma pessoa que ainda tem dúvidas se deve comprar ou não.
Com a influência do anúncio, ela acaba ficando mais propensa a realizar a compra. O segundo motivo é porque ele acelera a tomada de decisão de uma pessoa.
2- Remarketing padrão
O remarketing padrão é uma ótima opção para quem ainda não tem um plano estratégico muito bem definido, ou mesmo para quem ainda não está muito a par do assunto.
O motivo? Bom o remarketing padrão é utilizável em diversas redes, como:
- Rede de Display;
- Rede de Pesquisa;
- Lojas do Google;
- YouTube;
Lembrando que a Rede de Display e a Rede de Pesquisa fazem parte do próprio Google Ads!
Como a aparição dos anúncios acaba sendo mais ampla e atingindo um número maior de usuários de acordo com a lista que você criar, vale a pena dedicar um pouco mais de tempo para o remarketing padrão para criar uma estratégia mais segmentada de acordo com cada público que esteja vendo seus anúncios.
3- Mobile
Existe um tipo especial de remarketing que é voltado para todos os dispositivos móveis. Isso é excelente, principalmente se além de possuir um site possuir também um site para mobile.
É uma opção bem específica e certamente ajudará a influenciar o cliente a comprar o produto. Porém, vale ressaltar que essa opção de remarketing fica disponível apenas para mobile, não aparecendo em outro tipo de dispositivo.
4- Rede de pesquisa
O objetivo desse tipo de remarketing é lançar a campanha para os clientes que após verem o seu produto, buscam pela concorrência.
Sempre que um cliente buscar por um produto semelhante em outro site para comparar os preços, receberá sua campanha novamente.
Isso garante que ele não se esqueça de avaliar melhor o seu produto.
5- Vídeos
Essa estratégia é um pouco mais recente do que as outras, e muito eficaz. O remarketing por vídeos aparece sempre que um usuário interagir com outros vídeos no YouTube, mas não somente no canal de vídeos como também em redes sociais e na Rede de Display.
É uma ótima estratégia para quem precisa fornecer maiores detalhes acerca de um produto ou serviço para os clientes e não pode fazer isso através de textos apenas.
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Como o remarketing é feito dentro do Adwords?
A primeira coisa que você precisa fazer é inserir a tag remarketing dentro do Google Ads, posteriormente instalando no seu site.
É desse modo, através da inserção da tag, que o Google irá captar os cookies para reenviar a campanha para os usuários. Se você se esquecer de usar essa tag, o Google não vai conseguir captar quem está tendo acesso ao seu site, não se esqueça disso!
O passo seguinte, e não menos importante, é segmentar as listas de e-mail. Você provavelmente já deve ter acompanhado isso em outros setores, como o de afiliados, por exemplo.
O objetivo de segmentar uma lista é enviar o e-mail correto para o público alvo certo. Sem uma segmentação, você não será capaz de identificar o comportamento do público no seu site de maneira mais efetiva.
O modo como você irá segmentar vai de você mesmo. Você pode usar diferentes métricas para a sua segmentação. Por exemplo:
Lista 1: pessoas que permaneceram mais de um minuto na página;
Lista 2: pessoas que permaneceram pelo menos um minuto na página 1;
Lista 3: pessoas que permaneceram pelo menos um minuto na página 2;
Lista 4: pessoas que fizeram menção de comprar um produto e desistiram no meio do caminho;
Se há uma maneira bem eficaz de se montar listas é utilizando os dados obtidos através do Google Analytics.
Essa excelente ferramenta do Google permite ao usuário interpretar todos os dados de acesso de seu site. Com ela, você pode entender exatamente quem é o seu público alvo.
As informações mais comuns que você pode obter através do Analytics são os horários em que os clientes entram na página, em qual página permanecem mais tempo, a média de idade e gênero, a localização dos usuários, etc.
Bom, uma vez que você já segmentou as listas de e-mails, é hora de criar as campanhas na prática.
Criando a campanha
Após criar suas listas, entre no Google Adwords com seus dados do Google e faça login.
Na tela principal, você verá um botão vermelho indicando para criar uma nova campanha. Clique nele, mas selecione apenas a Rede de Display.
Em seguida, clique na opção “objetivos de marketing” e escolha a opção “comprar no seu website”.
Agora, é com você. É hora de escolher um nome apropriado para a campanha, utilizando sempre suas palavras-chave previamente selecionadas, a melhor estratégia que converta mais, o CPC das palavras que você irá utilizar e o orçamento diário, semanal ou mensal.
Após selecionar todas essas configurações, salve e continue para a próxima etapa. Não se esqueça de que caso precise de ajuda nessa etapa poderá contar com o suporte do Google Ads, que atende todos os dias e oferece um excelente suporte técnico.
Após criar sua campanha, você precisará escolher um lance e um nome apropriado para o grupo de anúncios, que irá reunir todos os anúncios que você acabou de criar.
Agora, chega a parte esperada. A próxima etapa será segmentar os anúncios, e dentre algumas opções, escolha a “interesses e remarketing”. Um menu aparecerá acima para você, onde dará a opção de clicar em Listas de Remarketing. Clique nela.
Agora, você precisará configurar as opções de remarketing. Clique na opção para fazer essa configuração e começar suas listas. Agora, o processo será dividido em duas partes.
Parte 1: O primeiro passo é criar a tag remarketing com o Google Ads. Ao clicar na opção para gerar a tag, você poderá copiar esse código e enviar para quem programou o seu site (ou caso tenha sido você mesmo simplesmente guarde o código).
Caso o Google Analytics já esteja instalado no seu site (se não estiver, já cuide dessa etapa assim que terminar as configurações de remarketing), você receberá uma opção indicando para usar o código de acompanhamento que já está instalado no seu site.
Você gostaria de saber o passo 2?
Então, fica de olho no nosso próximo artigo, onde darei continuidade sobre esse assunto!
Gostou de saber mais sobre o remarketing? Então, deixe o seu comentário abaixo, e compartilhe esse post em suas redes sociais!
Espero você para a parte 2!
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